Documento sem título
 
Veja também
 
19/03/2024
6 dicas para diminuir o inchaço das pernas
19/03/2024
Nozes: conheça os benefícios da oleaginosa...
19/03/2024
7 legumes que ajudam a manter o nível saudável de...
08/03/2024
Benefícios do açaí: conheça os poderes nutritivos da fruta
08/03/2024
9 nutrientes que evitam fome e cansaço pós-treino
 
 
Notícia - Coronavírus pode resistir à alta umidade e calor 01/04/2020
Coronavírus pode resistir à alta umidade e calor

O contágio de oito pessoas pelo novo coronavírus em uma sauna na província de Jiangsu, China, pode indicar que o Sars-CoV-2 é resistente à alta umidade e ao calor.

O estudo de caso, publicado na revista científica Jama (Journal of the American Medical Association), analisou dados coletados de janeiro a fevereiro de 2020 em uma sauna pública para homens na cidade de Huaian, a 700 km a nordeste de Wuhan, epicentro da pandemia.

O local é um complexo de mais de 270 m2 com chuveiros, piscinas e saunas.

A temperatura nos diferentes ambientes varia de 25ºC até 41ºC, e a umidade do ar é de aproximadamente 60%.

Entenda o estudo de caso do coronavírus

De acordo com o estudo, o primeiro paciente -chamado de paciente nº 1- esteve em Wuhan na primeira quinzena de janeiro. Ele viajou, então, para Huaian, onde frequentou o complexo no dia 18 de janeiro. No dia seguinte, apresentou febre e, no dia 25 de janeiro, procurou assistência médica, tendo o diagnóstico de Covid-19 confirmado.

Nesse meio tempo, o paciente nº 2 visitou o local de banho no dia 19 de janeiro. Seis dias depois, apresentou sintomas relacionados à nova doença -dor de cabeça, febre alta, tosse- e teve diagnóstico positivo no dia 3 de fevereiro.

Os pacientes nº 3 e nº 4 também visitaram o complexo no dia 19 de janeiro, mas os primeiros sintomas apareceram apenas nove dias depois, no dia 28 de janeiro. O terceiro contaminado teve sintomas leves -dor de cabeça-, e teve teste positivo para o Sars-CoV-2 no dia 4 de fevereiro, mesmo dia em que a doença do paciente nº 4 foi confirmada, cujos sintomas foram calafrios, febre e coriza.

Também no dia 4 de fevereiro, foi diagnosticado o quinto paciente, que visitou a sauna no dia 20 de janeiro. Ele apresentou tosse e febre alta no dia 29 de janeiro.

Os pacientes nº 6 e nº 7 estiveram no local no dia 23 de janeiro, já quase uma semana após o paciente nº1. Enquanto o sexto infectado apresentou apenas febre no dia 30, o sétimo enfermo estava com quadro de congestão pulmonar quando foi internado no hospital, no 1º de fevereiro. Dois dias depois, seu teste deu positivo.

O paciente nº 8 frequentou a sauna no dia 24 de janeiro e seis dias depois apresentou sintomas de Covid-19. O teste dele foi positivo para Sars-CoV-2 no dia 3 de fevereiro.

Por fim, o paciente identificado como nº 9 não era frequentador, mas trabalhava no local. Ele apresentou febre e calafrios no dia 30 de janeiro -doze dias após o paciente nº1 estar presente no recinto- e foi diagnosticado com Covid-19 no dia 4 de fevereiro.

Resultados contrastam com o senso comum

A idade média dos pacientes é de 35 anos (24 a 50 anos), e a infecção de todos foi confirmada por meio do teste de RT-PCR (reação em cadeia de polimerase em tempo real) e exame de tomografia computadorizada, que revelou pontos de opacidade nos pulmões. Nenhum deles, até o dia 10 de fevereiro, necessitou de suporte respiratório.

Com isso, os cientistas apontam que os resultados contrastam com o senso comum de que o vírus teria uma capacidade de transmissão limitada em condições muito úmidas e quentes.

O estudo, entretanto, apresenta lacunas, segundo os próprios pesquisadores.

Primeiro, não foi possível saber qual foi o trajeto dos infectados na sauna, com exceção do paciente nº 1, que, segundo Qilong Wang, um dos autores do estudo, utilizou apenas o chuveiro no complexo.

As atividades realizadas no local pelos demais pacientes são desconhecidas. Isso seria um fator determinante para saber, por exemplo, como o paciente nº 9, que trabalhava no local, se contaminou. Wang disse à reportagem apenas que não houve contato direto entre eles -nenhum dos frequentadores se conhecia.

O segundo, mais grave, é que, por se tratar de um estudo de caso, não se pode aferir com segurança se esse comportamento se enquadraria em outras situações.

Não é possível saber se foi um caso de transmissão local com contato direto com superfícies contaminadas ou se há realmente a possibilidade de contágio através do ar quente e úmido.

O caso é que a resistência do vírus por tantos dias e em uma temperatura elevada pode ser um indicativo de que o novo coronavírus se comporta de maneira particular.

Outros estudos, feitos com outros coronavírus, já haviam indicado que a possibilidade desses vírus resistirem a condições climáticas muito úmidas e quentes são baixas, mas não inexistentes.

Foi o caso da epidemia de Sars (síndrome respiratória aguda grave) de 2003, onde os dados apontaram que, embora o vírus pudesse permanecer em superfícies por até cinco dias, sua viabilidade só era possível em temperaturas ambiente de 22ºC a 25ºC e umidade relativa de até 50%.

Contudo, em nenhum dos estudos realizados até agora, a transmissibilidade do vírus em altas temperaturas foi tão grande.

O principal dado do novo estudo é que os oito indivíduos que frequentaram a sauna tiveram sintomas entre seis e nove dias após estarem no local, sugerindo que o Sars-CoV-2 pode se disseminar e causar infecções nesse meio.

Fonte: Seleções
     
Documento sem título
 
CNPJ: 56.792.997/0001-14

Rua Santa Rita, 1471 - Centro
Itu / SP - CEP: 13300-065

Farmacêutica Responsável:

Eli A. Cacciolari Caputo - CRF-SP: 9448
Normas de Qualidade
Copyright © 2013 - Todos os direitos reservados
Produzido por FrameSet
 
Farmácia   Produtos
Nossa História   Cosmética e Beleza
Laboratórios   Saúde e Nutrição
Manipulação   Homeopatia
    Linhas de Revenda
Atendimento    
Fale Conosco  
Orçamento Online  
Fale com o Farmacêutica